Wilhelm Conrad Roentgen nasceu em 27 de março de 1845 em Lennep no Baixo Reino Província da Alemanha. Desde criança ele era apto a criar coisas mecânicas.
Em 1895 Roentgen dedicava-se ao estudando dos fenômenos que acompanham a passagem de uma corrente elétrica através de um gás de pressão baixíssima. Ele estava pesquisando o tubo de raios catódicos inventado pelo inglês William Crookes, que era um tipo de vidro, onde dentro havia um condutor metálico que aquecido emitia elétrons em direção a outro condutor.
Roentgen trabalhava em seu laboratório, sob muita pouca luz, estava muito interessado pelos raios catódicos e a capacidade de seu alcance, foi então que observou que quando o tubo foi envolvido por uma espécie de papelão preto e submetido a uma descarga elétrica, fez com que um objeto no outro canto do laboratório brilha-se, emitindo uma luz fluorescente. Esse objeto era uma placa de bário. Ele então desligou o tubo e a luz emitida pelo objeto desapareceu. Ele repetiu o mesmo processo, estava claro para Roentgen que essa luz fluorescente era devido à emissão de algum tipo de radiação produzida pelo tudo de raios catódicos, mas ele também estava convencido que os raios catódicos não se propagavam no exterior do tubo, que então não poderia estar provocando o fenômeno. Roentgen colocou um vez um livro, outra vez uma placa de alumínio entre o tubo e a placa de bário e mesmo assim o brilho persistia. Ele interpretou isso como sendo um novo tipo de radiação originada a partir da colisão dos raios catódicos com a parede de vidro do tubo, chamando-o de raio X, por desconhecer a natureza do mesmo. Algumas semanas depois, ele realizou a experiência com a sua mulher, convidando-a para realizar uma imagem dos ossos de sua mãe esquerda, na qual havia o anel de casamento. Para isso acontecer, ele fez com que a radiação atravessasse a mão de sua esposa atingindo uma placa fotográfica, nesse dia ele gerou uma das imagens mais famosas da história.
Roentgen morreu em 10 de fevereiro de 1923, em Munique. Em vida ele defendia que a ciência devia estar a serviço da humanidade e não do lucro.
Por Luana Thums.
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