Rádio KIDS

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Conclusão.


   E o que seria de nós se nada do que citamos aqui existisse, se não tivessem essas pessoas que apostaram em suas ideias e inventaram tantas coisas das quais muitas não sabemos viver sem?

   Parando para refletir no assunto, é possível chegar à conclusão de que poucas vezes paramos para pensar de onde saiu tudo o que temos hoje em dia, o que nos da praticidade, conforto e simplesmente uma vida melhor.

   Nós simplesmente usufruímos o que há de melhor, na medida do possível e não ligamos para saber de onde provem (ou raramente fazemos isso)  e quem pensou naquela determinada coisa antes de qualquer um.

   Com esse trabalho nós paramos para pensar, repensar e a admirar as mentes de nossos inventores, apreciando suas invenções que com o passar dos séculos foram mudando nossas vidas.

   Admiramos a capacidade deles e tentamos adivinhar o que os levou a tentar fazer tal coisa, o que os deu aquela determinada ideia, apesar de algumas vezes serem acidentais, isso nada influencia na importância de seus inventos. É realmente admirável a maioria das invenções, cada detalhe, cada peça, cada ideia e todo o tempo gasto com ela.

   Apesar de muitas ideias serem demasiadas desenvolvidas para certas épocas, alguma até consideradas loucuras, eles nunca desistiram de fazer aquilo em que acreditavam dar certo, sempre focando em suas habilidades e talentos, e hoje é graças a eles que chegamos aonde chegamos, e com certeza iremos muito mais longe com a criatividade e “insanidade” dos novos inventos e inventores. Então vamos apostar em suas ideias para que deixem de serem ideias e sejam citadas por futuras gerações como as maiores invenções e inventos dos últimos séculos.

   A eles:
   Uma tequila e três vivas para cada invenção......... ou não, pelo bem de nossas notas, ficaremos só com os vivas.

   Por Luana Thums.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Touch Screen.


   A Touch Screen é uma tela sensível a toque, sendo ele de um dedo ou da caneta. Usada em painéis de controle, monitores, sistema de navegação automóvel, celulares, computadores e em diversas outras coisas.

   Esse sistema é construído com uma base sensor, que possui uma corrente elétrica, ao tocar na tela faz com que haja uma mudança de voltagem e é essa mudança que sinaliza a localização do toque. Existe também o controlador que é o hardware que converte a variação de tensão que há no sensor em sinais do computador, então o software diz ao computador o que acontece no sensor e as informações do controlador, permitindo assim que o objeto usado possa reagir conforme o que o instruímos a fazer.

   Foi por volta de 1965/1967 que o inventor EA Johnson desenvolveu uma tela de toque capacitivo, sendo considerado o começo da tecnologia Touch Screen. Em 1968 ele publicou um artigo descrevendo detalhadamente a tecnologia da tecla sensível para controle do tráfego aéreo. Então em 1970 o doutor Sam Hurst desenvolveu um sensor de toque, que foi patenteado pela Universidade de Kentucky Research Foundation, sendo chamado de “Elograph”, esse sensor não era transparente, mas foi significativo na história da tecnologia Touch Screen. Só em 1974 que Sam Hurst desenvolveu uma tela sensível ao toque com uma superfície transparente e em 1977 ele desenvolveu e patenteou uma tela de toque resistente. Nesse ano também foi produzido o primeiro vidro curvo de sensor de toque, recebendo o nome de “Touch Screen”.

   Desde então essa tecnologia vem se popularizando cada dia mais, sendo lançados pelo mercado diversos produtos de tela sensível ao toque.

   Por Luana Thums.

domingo, 7 de agosto de 2011

A pressão arterial


A determinação adequada da pressão nas artérias só seria iniciada, entretanto, entre os séculos XVI e XVII. Após as curiosas invenções de Santorio (termômetro, higrômetro, pulsímetro), como representante dos "iatrofísicos" - interessados na aplicação de técnicas matemáticas e mecânicas - sucederam-se múltiplos trabalhos que vão de Hales a Riva-Rocci e deste a Korotkoff e que comparecem atentamente analisados no presente estudo histórico.
A preocupação médica com o pulso perde-se no tempo. Coube a dois médicos de Alexandria, que tiveram forte influência da medicina grega de Hipócrates , a descrição do pulso arterial. Herófilo , o "primeiro anatomista e clínico ao mesmo tempo", fundador da "doutrina do pulso", descreveu com exatidão as pulsações, correlacionou a sístole e a diástole com os sons musicais, e considerou ser o pulso um fenômeno que ocorre dentro dos vasos .
Mas, coube ao médico veneziano, Santorio Santorio , a primeira tentativa de registrar o pulso. Para tanto, inventou o pulsilogium, aparelho que servia para medir a freqüência e a variação do pulso 3 .
A Galileo Galilei também é atribuída a invenção do pulsilogium, bem como, a ambos, a invenção do termômetro, mas foi Santorio quem lhes deu aplicabilidade clínica 3.
Nessa época, William Harvey , o "descobridor da circulação", publicou seus memoráveis estudos sobre a circulação3 . Foi tão contestado que, somente um século após, o também inglês, reverendo Stephen Hales , fez a primeira medição da pressão arterial (PA) de um animal 4 .
Improvisando um longo tubo de vidro como manômetro, assim descreveu, em 1733, seu primeiro experimento: "Em dezembro, eu imobilizei uma égua, com 1,4m de altura e cerca de 14 anos, que tinha uma fístula na sua virilha. Não era nem forte, nem fraca. Tendo aberto sua artéria crural esquerda em cerca de 7,6cm a partir de seu ventre, eu inserí um tubo de cobre com 0,4cm de calibre e, através de um outro tubo de cobre que estava firmemente adaptado ao primeiro, eu fixei um tubo de vidro de, aproximadamente, o mesmo diâmetro, com 2,7m de comprimento.
Então, soltando a ligadura da artéria, o sangue subiu a 2,5m no tubo de vidro, acima do ventrículo esquerdo do coração... quando atingia sua máxima altura, oscilava 5, 7,5 ou 10cm após cada pulsação. Então eu tirei o tubo de vidro, e deixei o sangue jorrar livremente, quando a altura máxima atingida pelo jato não era mais do que 61cm. Eu medí como o sangue jorrava da artéria, e após cada quart que saía, eu refixei o tubo de vidro na artéria para ver o quanto a força do sangue tinha diminuído; isto eu repeti até 8 quart, quando a força tornou-se então fraca... Após a morte do animal, quase 3 quart do sangue permanecia no seu corpo, o qual somado com o que havia sangrado, totaliza 20 quart , o que, numa baixa estimativa, podemos calcular como a quantidade de sangue circulante de um cavalo" 3-5 .
Na realidade, Hales estava mais interessado na capacidade do ventrículo esquerdo. Em outro experimento em cavalo, encontrou a pressão da veia jugular de 30cm, com o animal em repouso, e de 132cm, quando excitado 3 . Este experimento está muito bem representado em um dos afrescos de Diego Rivera, de 1945, que se encontra no Instituto de Cardiologia do México, feito por encomenda do Dr Ignacio Chávez, quando procurou ilustrar a história da cardiologia 2 .
Este instrumento foi o primeiro a ter o nome de "esfigmomanômetro" e apesar de ser simples e engenhoso ao mesmo tempo, na realidade, não fazia outra coisa senão transformar uma sensação tátil em uma impressão visível. A dificuldade em quantificar a oscilação do pulso e, em última análise, de medir a PA, levou-o ao abandono 2,7 .


Postado por: Rafael Gobatto


O transformador


No campo da eletricidade e eletromagnetismo, os primeiros passos para o desenvolvimento de uma tecnologia aplicada foram dados no início do século XIX, quando o físico Hans Christian Örsted observou que um fio de corrente elétrica age sobre a agulha de uma bússola. Com isso, percebe-se que há uma ligação entre magnetismo e eletricidade. Seguem-se as contribuições, dentre outros, de Michael Faraday; Alessandro Volta com a descoberta da pilha voltaica; André-Marie Ampère e Joseph Henry que descobriram que a corrente elétrica é induzida por mudanças no campo magnético.
As aplicações práticas do eletromagnetismo começaram a aparecer durante o século XIX, quando Morse constrói o seu primeiro aparelho (1843), Bell realiza a primeira experiência de transmissão a distância da voz humana (1876) e Baudot apresenta o telégrafo impressor (1878). O transporte de energia à distância, realizado pele primeira vez em 1873, sofre um enorme desenvolvimento a partir de 1884 com a invenção do transformador.
As cargas dos sistemas de distribuição aumentam quando Ferraris estuda as correntes polifásicas e Tesla concebe o motor de campo girante ou de indução (1885). No fim deste século, inicia-se a construção das primeiras centrais hidrelétricas, necessárias depois da invenção da lâmpada incandescente com filamento de carvão , mais tarde substituído pelo tungstênio (1904).
Por volta de 1876, não se sabia como transmitir a energia elétrica gerada. A evolução dos conceitos sobre sistemas de potência foram definidos pela conhecida Guerra das Correntes travada por Thomas Edison e George Westinghouse Jr.
Em 1882, Edison coloca em funcionamento um sistema de corrente contínua em Nova York e funda a empresa Edison Electric Company. Em 1885, George Westinghouse Jr.  compra os direitos da patente de Goulard-Gibbs para construir transformadores de corrente alternada e encarrega William Stanley  dessa tarefa. Stanley desenvolveu o primeiro modelo comercial do que, naquele momento, nomeou-se de transformador.
O transformador possibilitava a elevação das tensões, o que sua corrente permitia, ao contrário da contínua de Edison, diminuindo as perdas na transmissão de energia elétrica.


Postado por: Rafael Gobatto

Isaak K. Shero e a Chapinha (ou prancha alisadora).

   A moda de alisar cabelo é mais antiga do que a maioria de nós imagina, mas a chapinha ou prancha alisadora só surgiu décadas mais tarde.

   Foi em 1909 que Isaak K. Shero patenteou uma prancha alisadora moderna, compostas por dois ferros lisos que são aquecidos e pressionados um contra o outro, chamada de “flat iron”.

   A moda do cabelo liso veio se popularizando cada vez mais de lá para cá e hoje em dia existem diversos modelos e designers de chapinhas.

   As chapinhas mais antigas ressecavam demasiadamente o cabelo, mas os profissionais estão desenvolvendo modelos que não ressecam tanto, deixando os cabelos mais sedosos e com mais brilho. Algumas chapinhas liberam vapor para que o cabelo não seque tanto e são capazes de manter uma temperatura média para que o mesmo não atinja temperaturas muito altas. Outras possuem um infravermelho, que proporciona um efeito mais duradouro e natural. Há também a chapinha sem fio que é menor do que as convencionais, conhecida também como “chapinha de bolça”, “grandes” companheiras para as amantes do cabelo liso.

   Apesar de atualmente existir diversas formas para alisar um cabelo, definitivas ou não, as mulheres, e até mesmo alguns homens que também pegaram o gosto pela coisa, não deixam a chapinha de lado, sendo ela uma boa aliada para quem quer manter um look com o clássico cabelo liso. Mas para aquelas que adoram seus cabelos lisos e utilizam a chapinha como recurso para mantê-los assim, devem tomar cuidado com a umidade e ficar atentas a previsão do tempo se não desejam que seu penteados sejam arruinados por uma chuva inesperada.

   Três palmas para Isaak e sua fabulosa invenção, pois acreditem, muitas mulheres agradecem.

   Por Luana Thums.


    Antes do aparecimento do secador de cabelo elétrico várias técnicas pouco cómodas eram utilizadas, entre elas, secar o cabelo com o ferro de engomar e utilizar uns ferros cilíndricos, previamente aquecidos no fogão, para formar caracóis.
   Em 1920 surgem os primeiFontesros secadores de cabelo elétricos, nascidos da combinação entre uma resistência idêntica à dos aquecedores e um motor semelhante ao dos aspiradores. Os primeiros modelos eram feitos de crómio, alumínio ou aço inoxidável e o cabo era feito de madeira, o que os tornava pesados e mais difíceis de manejar.
   Nos anos 30, um novo material começou a ser utilizado, a baquelite. É um plástico resistente ao calor e, para além disso, pode ser moldado e assumir várias cores e feitios, como a imitação da madeira do secador Supreme da Hawkins, Inglaterra. 
  A descoberta do plástico como material mais facilmente moldável, mais leve e mais atraente, permitiu criar uma maior variedade de formas e estilos, tendo sempre em conta o lado prático do invento. Vários modelos foram postos no mercado a partir de então até aos nossos dias, como por exemplo, o secador portátil de Reinhold Weiss (1964).
 É considerado um elemento indispensável em qualquer casa ou cabeleireiro, principalmente se tivermos em conta a importância que a moda e a beleza têm nos dias de hoje

Fontes:

  • http://www.infopedia.pt/$secador-de-cabelo

Postado por : Mateus Zarpelon 

O trator


A produção do primeiro trator nacional foi iniciada em 1960, sendo que coube à Ford Motor do Brasil S.A. a apresentação do 1º trator brasileiro, cujo lançamento se deu a 09/12/1960, em solenidade especial.
Nesse mesmo ano de 1960, segundo a A.N.F.A.V.E.A., foram produzidos no país, 37 unidades. No ano seguinte, a produção nacional de tratores se elevou a 2.466 e, em 1962, o número de tratores atingiu a marca de 11.092 unidades. Em 1963 e 1964, os recordes de produção foram quebrados, alcançando as cifras de 22.110 e 33.399 unidades respectivamente, sendo que em 1964, os dados se referiam até o mês de Outubro.
 Até o final dos anos 50 e início dos anos 60, todos os tratores vendidos no Brasil eram importados. A produção de um trator no país começou a tomar forma na década de 60, com a implantação de empresas estrangeiras por aqui, e o encarecimento do produto importado.
 Mas por coincidência, e acredito eu, por correria das grandes montadoras também, na mesma época três grandes marcas iniciaram a produção de tratores no país, sendo elas: a Ford com seu famoso 8 - BR Diesel, a Massey-Ferguson com seu famoso MF 50 ou cinquentinha, e a Valmet com o também famoso Valmet 360.
 O mais prazeroso em se comentar essa história é que fica aquela velha discussão entre as empresas sobre quem realmente "fabricou" o primeiro trator no país. Isso para mim não interessa, pois, o mais importante é saber que na época de 1960 em diante iniciou-se uma nova era da mecanização agrícola no país, com a produção de tratores tão valentes que até hoje são vistos com facilidade trabalhando nas lavouras, mesmo depois de quase 50 anos!


Postado por: Rafael Gobatto